sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Justiça quer soltar Artuzi e devolver-lhe o cargo de prefeito em Dourados

O Ministério Público avalia como “duro golpe” a decisão da Justiça de negar o afastamento de Ari Artuzi da prefeitura de Dourados e de 9 vereadores dos cargos na Câmara Municipal. A Justiça extinguiu a ação.
Na avaliação do MPE, com o pedido negado pelo juiz Carlos Alberto Resende Gonçalves, da 4ª Vara Cível de Dourados, Artuzi pode reivindicar a volta à prefeitura assim que for solto, caso consiga relaxamento da prisão temporária. Ele poderia ocupar imediatamente o posto, hoje com juiz Eduardo Machado a frente.
A decisão que colocou o magistrado na prefeitura, perde a validade, caso Artuzi seja solto, porque segundo o Ministério Público, a nomeação do juiz foi emergencial, diante da impossibilidade do prefeito exercer as funções administrativas.
Os promotores ainda não decidiram se vão recorrer da decisão, ou ingressar direto com uma ação por improbidade administrativa, que teria a conseqüente cassação do prefeito.
O indeferimento foi uma surpresa para o Ministério Público, que havia solicitado o afastamento. Para o MPE, a decisão só fortalece os envolvidos no esquema de corrupção instalado na prefeitura de Dourados.
Alguns vereadores pediram licença e outros renunciaram aos cargos na mesa diretora da Câmara. Com o afastamento negado, os parlamentares “ganham uma luz no fim do túnel”, para permanecer no poder, avalia o Ministério Público.
O MPE teme que a decisão da Justiça resulte na volta dos políticos presos durante a Operação Uragano e causa comoção popular ainda maior. Revoltados, moradores de Dourados já invadiram prédio da Câmara, quebraram vidros, jogaram pedras em policiais militares e sapato em vereador durante audiência de retomada dos trabalhos.
Um dos argumentos utilizados no pedido de afastamento era justamente o clima tenso na cidade.
Fonte: campogrande.news 15/09/2010 - 18:33 h.

Polícia ataca populares, fere adolescentes e senhoras e aterroriza a cidade de Dourados

Rede Globo noticia ataques da polícia contra populares em Dourados, e tenta jogar a culpa no povo

Vídeo manifestação FORA ARTUZI E TODAS AS MÁFIAS!, na câmara de vereadores 09 de setembro

sábado, 11 de setembro de 2010

Organização Anarquista PAEM lança manifesto onde apresenta sua análise e propostas pras mobilizações populares na campanha "FORA ARTUZI E TODAS AS MÁFIAS"











     Fora Artuzi e TODAS as Máfias!



                             
   (O racista e corrupto Ari Artuzi, prefeito de Dourados)
 
  Demorou alguns meses, mas até que enfim o racista e corrupto Ari Artuzi, prefeito de Dourados, foi parar atrás das grades, acompanhado do pastor evangélico e vice-prefeito Carlinhos Cantor, da 1ª dama Maria Artuzi, que usava dinheiro desviado dos cofres públicos inclusive pra colocar silicone, 9 vereadores, sendo que os outros ainda estão sendo investigados, burocratas e burgueses, causando superlotação nas cadeias da região e chamando a atenção da opinião pública no mundo todo.
  A cidade, que no ano passado tinha sido sacudida pelos Owaris e Brothers, onde vários desses presos atuais já tinham sido encarcerados, foi sacudida por mais um escândalo de parasitagem e roubo de dinheiro público. A corrupção, conseqüência natural do sistema capitalista e da democracia representativa burguesa, onde tiram o protagonismo e o poder das mãos do povo e passam para representantes, que justamente por terem este poder refastelam-se em maracutaias com os ricos e espezinham as pessoas simples e trabalhadoras, está enraizada na gestão de todos os principais serviços públicos da cidade como saúde, educação, transporte coletivo, moradias populares, etc., envolvendo uma infinidade de empresas que controlam, na prática, todos os rumos de nossa cidade pagando propina pra políticos de seja lá qual for a opção partidária.
  Agora a conjuntura apresenta-se da seguinte forma: um consenso patronal pregado como verdade pela imprensa burguesa, a liberação de quase todos os presos pela “justiça”, sendo que nenhum deles perdeu oficialmente o cargo, a aclamação do ex-secretário que delatou os esquemas como herói, a posse como prefeito interino de um juiz, que vêm compondo sua administração com alguns dos mais reacionários nomes da extrema-direita da região, incluindo alguns também envolvidos em escândalos antigos e, obviamente, os belos exemplos de indignação e resistência populares, que têm gerado manifestações maciças quase que diárias.

Os caminhos que se apresentam

  Colocados os fatos várias posições vêm sendo apresentadas por forças políticas das mais diversas e disputam a hegemonia nas discussões:

  • Restauração da administração Artuzi: tese defendida por setores ligados aos pilantras que foram presos, em que argumentam não existir provas contra os acusados, apesar das dezenas de horas de filmagens, exibidas inclusive em rede nacional, onde aparecem os corruptos recebendo a propina e comemorando mais que abelha no mel, como o revoltante caso do vereador Zezinho da Farmácia. Ainda nesta camarilha incluem-se cabos eleitorais e correligionários de alguns dos malandrões que, ainda, são candidatos nestas eleições de 2010, como o “ficha limpa” Marcelo Barros, o presidente da câmara Sidiley Alves, dentre outros;
  •  Manutenção da administração interina: tese defendida por setores ultra-reacionários como grupos políticos ligados as antigas gestões Brás Melo e Humberto Teixeira, pelo jornal O Progresso, que recentemente completou 60 anos de jornalismo contra a classe trabalhadora sulmatogrossense, juízes e oficiais de polícia e do exército, em que concordam com a deposição de Artuzi mas querem que esta configuração de secretariados que se apresenta no atual momento receba o respaldo da legitimidade;
  • Posse das suplências: tese defendida por setores dos partidos aos quais pertencem os corruptos, mas que, espertamente, defendem a cassação dos envolvidos e que os suplentes do partido sejam empossados, ou seja, saem os bodes expiatórios, mas mantém-se as quadrilhas. Esta tese prevê ainda que os suplentes que assumirem a vereância decidam entre eles quem será o novo prefeito;
  •  Intervenção do governo do estado: tese defendida por ruralistas ligados ao governo do estado, em que propõem a cassação dos corruptos e a imposição político-militar de uma administração indicada por André Puccinelli e seus aliados, numa espécie de golpe de estado pós-moderno. É ainda o plano B dos setores ligados à administração interina;
  • Novas eleições: tese defendida por setores como a OAB, algumas organizações da sociedade civil e por partidos políticos que, por enquanto, não estão envolvidos neste escândalo atual, especialmente o PT que já sonha com a volta à prefeitura, e apêndices pseudo-socialistas do PT, que apesar do discurso encaminham tudo conforme os anseios deste partido, ao qual estes apêndices dizem fazer oposição.

A revolta popular e a resistência das ruas


 (Populares protestam na delegacia da polícia federal)

  Dentro deste cenário a classe trabalhadora e os setores populares estão fazendo sentir sua presença, apesar das tentativas de silenciamento encabeçadas pela imprensa burguesa e da pressão exercida pelos grupos que vêm defendendo as teses acima. Já antes das prisões setores populares, como o Movimento Poder Popular/MPP, o Movimento Estudantil Autônomo/MEA e professores ligados à CONLUTAS já vinham organizando e estruturando o lançamento da campanha “FORA ARTUZI E TODAS AS MÁFIAS!”, que seria levada a cabo durante o Grito d@s Excluíd@s no 7 de setembro. Contudo, com as prisões tendo acontecido no 1 de setembro estes setores iniciaram imediatamente a campanha, com uma manifestação de protesto na frente da delegacia da polícia federal, recebendo no mesmo instante a adesão de sindicatos, organizações estudantis e moradores de toda a cidade. No dia 2 estudantes puxam uma marcha pelas ruas do centro da cidade culminando em ato simbólico na câmara de vereadores. Debates, articulações, panfletagens, são algumas das atividades iniciadas em todos os cantos da cidade.
  Com toda a movimentação o que restou da prefeitura, acuada, decide por cancelar o desfile do 7 de setembro, com o objetivo, claro, de impedir a ampla mobilização popular que se pronunciava para o Grito d@s Excluíd@s. Frente à isto setores sindicais decidem por chamar uma marcha na segunda feira, 6 de setembro. O ato que começou interessante, com microfone aberto a todas as pessoas e grupos presentes, descambou em uma tentativa de aparelhamento por setores ligados a candidatos pra estas eleições de 2010, fazendo com que vários populares abandonassem a marcha durante o trajeto. Com isto depurou-se uma ala pelega das manifestações, ancoradas em políticos pedindo novas eleições e propondo uma grande conciliação com as classes dominantes regionais, e uma ala popular, denunciando a corrupção como conseqüência estrutural do sistema capitalista de democracia indireta representativa, e propondo a organização popular autônoma e a ação direta popular como meios de exigir as melhorias que nossa população tanto anseia. Neste mesmo dia assume interinamente a prefeitura um juiz, que em acordo com o exército volta a marcar o desfile para o 7 de setembro.

 (populares protestam dia 6 de setembro)

  Sendo assim no dia 7, logo pela manhã, centenas de pessoas ligadas a diversos movimentos e organizações populares tomam a avenida Marcelino Pires, numa das maiores movimentações de rua acontecidas nos últimos anos em Dourados. Ao aproximar-se do palanque de “autoridades”, minguado neste ano pelo fato das digníssimas autoridades estarem em sua maioria presas e/ou fugidas dos olhos e fúria populares, os manifestantes foram cercados por tropas do exército, que pressionadas pela multidão receberam a ordem de seus intimidados comandantes para cederem, causando grande regozijo entre os populares.  
  Porém foi justamente nesta parte do trajeto que ficou claro para todos quais eram as diferentes posições que vinham sendo defendidas nas manifestações. Professores da rede municipal rapidamente iniciaram protestos contra a horripilante figura que assumiu a Secretaria de Educação interinamente, sujeito que foi o protagonista do escândalo do sumiço do dinheiro da merenda escolar em meados dos anos 90. Setores ultra-pelegos puxam então sua grande maracutaia de conciliação de classes, aplaudindo políticos, juízes e chefes de polícia presentes no palanque, começando uma cantoria do hino nacional, que não foi acompanhada pela multidão, e abrindo os braços para políticos e candidatos que espreitavam e apareceram como que por encantamento de todos os lados. Daí setores que sonham com a sua própria subida ao palacete municipal, começaram a clamar por diretas já, arrastando a reboque alguns populares confusos, mas tendo em seu grosso políticos e cabos eleitorais formando um bloco e saíram em disparada, deixando pra trás os grupos defensores da organização popular e da autonomia dos/as trabalhadores/as. Este outro bloco, formado pelo Movimento Poder Popular/MPP, setores estudantis (Movimento Estudantil Autônomo/MEA), culturais (Movimentos Reaggae e Punk), sindicais (CONLUTAS e oposições) e moradores dos bairros, puxaram palavras de ordem contra a corrupção, filha do sistema capitalista e sua democracia burguesa, contra todas as propostas de intervenção, estabeleceram críticas aos grupos eleitoreiros, sintetizadas no slogan “Nossos sonhos não cabem nas urnas!”, e distribuíram muito material propondo a organização popular autônoma e a formação de conselhos populares, integrados por trabalhadores/as, estudantes e moradores/as dos bairros de periferia, para levar a cabo e dar mais fôlego a campanha “FORA ARTUZI E TODAS AS MÁFIAS” e a elaboração de uma plataforma de exigências da classe trabalhadora, apontando a mobilização nas ruas e a combatividade como forma de garantir o cumprimento das reivindicações populares, atraindo de imediato a simpatia e a adesão de pessoas que acompanhavam os desfiles.
  Apesar da mobilização, os “tribunais de justiça” decidem por libertar quase todos/as os/as presos/as, sendo que inclusive marca-se assembléia na câmara municipal, com a possível participação dos corruptos, para a quinta feira, 9 de setembro, às 9 horas da manhã. O povo não se fez de rogado. Uma gigantesca multidão lota o plenário, e uma outra multidão maior ainda aglomera-se do lado de fora, impedida por tropas de choque de adentrar no recinto. Dos envolvidos apenas o cara de pau Aurélio Bonatto apareceu, recebendo uma bela sapatada na cara, disparada por um morador da cidade. Com isto cancela-se a sessão e o corre-corre dos 4 vereadores presentes foi grande. O povo não arreda o pé do local, atirando ovos nos carros dos ilustres representantes, e gritando pra todos ouvirem sua justa indignação. Agora promete-se nova sessão pra segunda feira, dia 13.  

 (Grito d@s Excluíd@s 2010)

A alternativa Anarquista

  Este cenário vem para, uma vez mais, ilustrar e demonstrar a justeza de nossa posição de denúncia do sistema capitalista e da democracia burguesa, como fontes geradoras de exploração, corrupção e rapina contra as pessoas simples e trabalhadoras. Ao contrário do que as classes dominantes e setores pelegos vêm defendendo, os fatos mostram por si só que o Estado e suas instâncias não passam de ferramentas, quiçá as maiores, de dominação da burguesia sobre o povo. Por isso fazemos questão de alertar à todos e todas sobre a fragilidade e, mais que isso, a falsidade que vêm por trás dos pedidos de eleições ou da posse de quem quer que seja que estes “democráticos bom-senhores” vêm lançando cidade a fora. O que une estes eleitoreiros todos do mesmo lado é o fato de desejarem, ansiosamente, elevarem-se aos famigerados louros do trono municipal e, então, heróis delatores, patrões gentis, oficiais de alta patente, generais sem exército, clericais e pelegos dão-se as mãos numa “santa cruzada” para impedir que uma crítica estrutural ao sistema seja elaborada pelo povo e para destruir toda forma de organização que garanta o protagonismo popular. E é justamente aí que se encontra nossa posição.
  No nosso entendimento este é o momento pra que todos/as os/as militantes e pessoas que desejam sinceramente uma mudança profunda nesta sociedade, mantenham-se ocupando as ruas e outro locais para garantir a deposição imediata de todos os envolvidos, o que ainda não foi conseguido, e denunciem todo o lamaçal e podridão que configuram o capitalismo e seu Estado DEMOcrático de “direito”. Ampliar por todos os meios possíveis e coerentes com nossos sonhos a abrangência desta discussão, enfatizando o fato tão claro e óbvio de que independente de que quadrilha estiver na chefia da prefeitura ou de qualquer outro órgão governamental, é só com muita organização e luta, com mobilização nas ruas, nos locais de moradia, trabalho e estudo, que conseguiremos fazer frente e fazer cumprir nossas exigências perante o sistema dos ricos e seus políticos corruptos.
  Apoiamos apaixonadamente a posição defendida por movimentos e setores populares combativos da cidade quanto à criação de diversos comitês “Fora Artuzi e Todas as Máfias” pela cidade. Defendemos, ainda, que nestes comitês sejam efetuadas as discussões e encaminhamentos necessários à estruturação e consolidação de uma plataforma de lutas e exigências para servir de base à batalha de nosso povo. Partindo do debate sobre os esquemas de corrupção agora revelados e entendendo que quem pagava a propina pros políticos eram empresas e especuladores financeiros que controlam, consequentemente, os principais serviços públicos da cidade, estes comitês poderão elaborar uma série de propostas e encaminhamentos práticos quanto à luta por melhores condições de saúde, transporte, moradia, educação, etc..Acreditamos que a multiplicação e fortalecimento destes comitês, apoiados na discussão de base e na ação direta popular, sem ligações com governantes e candidatos, fornecerá os subsídios necessários para que no próximo período estes mesmos comitês transformem-se em autênticos conselhos populares autônomos, possibilitando o desabrochar de um potente movimento comunitário que, a olhos vistos, se anuncia.
  Nós, enquanto Anarquistas, estamos junto de nosso povo, combatendo firmes nas barricadas populares e apontando para a Revolução Social e a construção da Autogestão Popular em todos os níveis de nossa vida como o grande objetivo a ser buscado pelas movimentações de nossa gente. Que cada grito, cada gesto, cada panfleto, cada companheira e companheiro que se juntar nesta empreitada não sirva de joguete nas mãos de poderosos e políticos, mas que venha a ser mais um pequeno tijolo colocado na edificação de um outro mundo, socialista e libertário.

NOSSOS SONHOS NÃO CABEM NAS URNAS!
VIVA A ORGANIZAÇÃO E A LUTA POPULAR!
VIVA A ANARQUIA!

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Dourados/MS 

Manifesto do PSTU sobre as mobilizações Fora Artuzi e Todas as Máfias!

Fora Artuzi e todas as máfias! Eleições diretas já!


                                                                    “Nada a temer senão o correr da luta.” Milton Nascimento

      Ari Artuzi  está na cadeia! É sujeira para todo lado e se gritarmos pega ladrão não sobra um.... A gang do prefeito  roubou dinheiro dos nossos bolsos,  das crianças que precisam de proteção, da saúde pública que está uma lástima, da educação que está um caos. Entretanto,  o povo está   nas ruas e a indignação se transforma em  gestos concretos contra  esses delinqüentes de colarinho branco.

Além do chefe da máfia, o “ilustríssimo” senhor Prefeito Ari Artuzi, a quadrilha é composta pelos seguintes meliantes: o vice Carlinhos Cantor, os vereadores Sidlei Alves, Júnior Teixeira, Paulo Henrique Bambu, Marcelo Barros, Bonato, Júlio Artuzi, Edvaldo Moreira, Cimati, Humberto Teixeira Junior, Marcelão, Zezinho da farmácia,  secretários e diversos empresários . A lista é enorme e perdemos até a conta.

A corrupção aqui fez sua morada há muitos e muitos anos, porém poderá ser despejada com a mobilização popular. É um problema geral, do país. Funciona assim: as  grandes empresas  elegem seus testas de ferro. Dessa forma, os ditos representantes do povo, em geral, políticos corruptos e empresários, uma vez eleitos, governam aprovando projetos de interesse próprios e de quem os financiam. Assim a maracutaia corre solta: liberação de recursos, cargos, funcionários fantasmas, contratos superfaturados, etc.

                      Assim funciona a  sociedade capitalista podre e corrompida até a medula.  O fato é que os ricaços  utilizam  a prefeitura, etc. para os seus próprios fins, de maneira sistemática, o que significa se apropriar dos recursos dos humildes em benefício das grandes empresas que financiam a eleição de seus representantes, como se representantes do povo fossem.

 Portanto, somente o socialismo, sociedade na qual  o “homem não será o lobo do homem”, eliminará a corrupção! Faça parte das mobilizações! Organize no seu local de estudo, moradia ou trabalho um Comitê pelo Fora Artuzi e todas as máfias! Exigimos: Prisão aos corruptos e corruptores! Devolução do dinheiro roubado! Conselhos formados por trabalhadores, moradores e estudantes para administrarem a prefeitura e convocarem eleições livres e diretas já!

  Partido Socialista dos trabalhadores Unificados – PSTU.            www.pstu.org.br


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fora Artuzi e Todas as Máfias - Manifesto aos Trabalhadores e Trabalhadoras de Dourados

Manifestantes pedem “fora bando de Ari”

Enquanto acontecia a coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira sobre a Operação Uragano, manifestantes aproveitaram o comparecimento da mídia de todo o estado para protestar contra as supostas corrupções apontadas na investigação da Polícia Federal (PF). Com cartazes, apitos e até tambores, integrantes dos sindicatos dos Trabalhadores em Educação (Simted), Sindicato dos Bancários, Movimento do Poder Popular e estudantes fizeram muito barulho em frente ao prédio da PF. Em coro, gritavam “Fora já, fora daqui, esse bando do Ari!”.
Todo o pronunciamento da coletiva foi transmitido pela Rádio Grande FM, oportunidade em que os manifestantes pararam para ouvir, por meio de carro de som, todos os questionamentos feitos pelos jornalistas ao delegado Bráulio César Galloni, da PF, e do promotor de justiça Paulo César Zeni. Entre os manifestantes que tomaram a frente do protesto estava o presidente do Simted, José Carlos Brumatti. Segundo ele, a investigação dos federais vieram a comprovar algo que a população muito comentava, mas não tinha provas. “Se realmente aconteceu tudo isso que a Polícia Federal mostrou, essas pessoas envolvidas têm que pagar”, disse o sindicalista, que também espera que a Secretaria de Educação Municipal seja investigada. Informações dão conta que a verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), possa ter sido aplicada de forma errada.
O movimento nas imediações do prédio da PF era grande. O tráfego de veículos foi intenso. Curiosos estavam em busca de informações sobre a Operação que colocou o prefeito Ari Artuzi, secretários, vereadores, assessores e empresários atrás das grades.
O estudante Fábio Batista, da UFGD, estava com cartazes protestando contra o atual momento político de Dourados. Acompanhado de colegas de sala de aula e dezenas de acadêmicos da universidade, promoveram intenso apitaço e colocaram nariz de palhaço. “Isso é apenas uma forma de mostrar a nossa indignação”, descreveu o estudante.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados, Raul Verão, duas operações em curto período do tempo revela que a política local está passando por um momento de “pesadelo”. “Não podemos aceitar tudo isso o que esta acontecendo. Temos que protestar contra as pessoas que tem intenção de prejudicar a população e se beneficiar com o dinheiro público”, finalizou o sindicalista.

“Vão por fogo na casa Artuzi”, diz morador

A tensão e a revolta dos moradores é grande em frente à casa do prefeito Ari Artuzi.
Segundo informações, os moradores estiveram no local jogando pedras na casa do prefeito proferindo palavrões e xingões.
O portal de noticias MSJA esteve no local, e perguntou a um dos moradores que não quis se identificar se ele votou no prefeito Ari Artuzi e se votaria novamente caso houvesse outra eleição, ele confirmou que votou no prefeito, mas que não votaria novamente.
O mesmo afirmou meio que em tom de brincadeira que os “moradores vão por fogo na casa do prefeito Ari Artuzi”.
MSJA

Manifestantes pedem deposição de Ari Artuzi da prefeitura de Dourados

Cerca de 300 manifestantes ocupam a frente da delegacia para pedir a prisão imediata do prefeito Ari Artuzi (PDT) e de todos os suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes em licitações, corrupção ativa e formação de quadrilha. A PF acusa o direcionamento de licitações por meio de corrupção de servidores públicos e agentes políticos.
Aos gritos de “Fora Artuzi” e soltando fogos de artifício, o grupo quer ainda a devolução do dinheiro  supostamente desviado, a deposição de ocupantes de cargos públicos e a formação de uma junta popular para avaliar a situação em Dourados.
O jornalista Eleandro Passaia, apontado como o pivô da crise que estremeceu a prefeitura de Dourados, chegou por volta das 15 horas à delegacia de Polícia Federal da cidade para participar da entrevista coletiva sobre a Operação Uragano deflagrada hoje (1º).

Manifesto Popular!

Convidamos a todos que queiram comparecer a Policia federal com faixas FORA ARTUZI, exigindo o IMPEACHMENT do prefeito!  Levem amigos, amigas, namorada, quem conseguir!

Fraude: Prefeitura faturava 10% do valor de licitações

Operação da Polícia Federal aponta que o esquema fraudulento que culminou na Operação Urugano, que prendeu o prefeito Ari Artuzi (PDT) e outras 28 pessoas hoje em Dourados, consistia basicamente em fraudes nos processos licitatórios do município.
A Polícia Federal responsabiliza Artuzi pelo esquema que envolve crimes de fraudes à licitação, corrupção ativa e formação de quadrilha.
Segundo a PF, pelo esquema havia o direcionamento de licitações através da corrupção dos servidores públicos e agentes políticos envolvidos. A Prefeitura retinha 10% sobre o valor do contrato fechado com cada empresa escolhida de forma fraudulenta.
Segundo a PF, os valores arrecadados serviam para o pagamento de diversos vereadores de Dourados, para caixa de campanha e compra de bens pessoais ao prefeito.
As investigações começaram em maio deste ano e apontaram a participação de secretários municipais, empreiteiros, prestadores de serviços, vereadores e servidores públicos.
Cerca de 200 policiais federais participaram da operação, deflagrada no início da manhã de hoje. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e pela 1ª Vara Criminal de Dourados.
PRESOS
Durante a operação, foram cumpridos 29 mandados de prisão temporária e 38 conduções coercitivas em Dourados. No total, 67 pessoas estão sendo encaminhadas à sede da PF na manhã de hoje.
Foram detidos oito dos 12 vereadores de Dourados. São eles: o presidente da Câmara, Sidlei Alves (DEM), Humberto Teixeira Junior (PDT), Gino Ferreira (DEM), Aurélio Bonatto (PDT), Zezinho da Farmácia (PSDB), Marcelo Barros (DEM), Paulo Henrique Bambu (DEM) e José Carlos Cimatti (PSB).
Além do prefeito Ari Artuzi, também foram confirmadas as prisões dos secretários municipais Ignes Boschetti (Finanças), Dirson Sá (Obras), Marcelo Hall (Serviços Urbanos), Alziro Moreno (Procurador geral do município) e Tatiane Moreno (Administração). Também foi preso o servidor responsável pelas licitações. Também há informações sobre a prisão de dois diretores do Hospital Evangélico.
Já a primeira-dama Maria Artuzi foi presa em Brasília, onde participava de evento sobre políticas públicas para a mulher.
A Assecom (Assessoria de Comunicação) da Prefeitura de Dourados ainda não se manifestou sobre a operação. (Com Campo Grande News)

Polícia Federal está na casa do prefeito de Dourados

Ari Artuzi fazendo a tradicional saudação nazista




A Polícia Federal, Delegacia de Dourados, deteve esta manhã, o prefeito de Dourados, Ari Artuzi (PDT). Veículos da PF e agentes estão na casa dele, a portas fechadas. A imprensa acompanha tudo do lado de fora.
Segundo informações, a ação é parte de Operação Urugano (Furacão, em Italiano) que mobiliza pelo menos 200 homens da PF. Policiais fazem uma devassa em investigação de crime relacionado a fraude em licitações, em gestão pública, e enriquecimento ilícito.
De acordo com informações preliminares, a PF também estaria na casa do presidente da Câmara dos Vereadores de Dourados, Sidlei Alves. Também estariam detidos secretários de município, entre outros servidores públicos e empresários e diretores de hospitais que têm contrato com a prefeitura para o atendimento pelo SUS. A PF também estaria na casa de influente empresário de Dourados.