terça-feira, 31 de agosto de 2010

Relatório da CPI da Saúde pode resultar no pedido de impeachment de Artuzi



 Fonte: Midiamax  29/08/20115:50

   Nicanor Coelho, de Dourados

    O relatório final da CPI da Saúde instalada na Câmara Municipal de Dourados poderá resultar no pedido de “impeachment” do prefeito Ari Artuzi (PDT). A afirmação é do vereador Dirceu Longhi (PT), presidente da CPI que deveria ter encerrado seus trabalhos no dia 25 de agosto.
    O relator da CPI vereador Humberto Teixeira Junior (PDT) conseguiu que a Câmara adiasse em quinze dias o prazo para a entrega do relatório. No Diário Oficial de Dourados da última sexta-feira foi publicado o ato 015/2010 autorização a dilação do prazo.
Dirceu Longhi afirmou que o relatório passará para a aprovação dos doze vereadores e os resultados das investigações são suficientes para que seja aberto um processo para a punição do prefeito Ari Artuzi e os demais envolvidos nas “irregularidades” cometidas no setor de saúde desde 2006 no mandato do ex-prefeito Laerte Tetila (PT) e na atual administração.
    A CPI foi proposta pelo vereador Dirceu Longhi no final de março com a finalidade de apurar as “eventuais” irregularidades no setor de saúde ocorridas nos dois últimos anos do mandato do ex-prefeito Tetila e nos primeiros quinze meses da atual administração.
O vereador disse que a CPI investigou os contratos de licitação e processos de seleção formalizados pelos dois prefeitos além das denúncias de falta de medicamentos e de profissionais como médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas.
    A proposta de Longhi obteve o apoio dos vereadores Délia Razuk (PMDB), Gino Ferreira (DEM) e Marcelo Barros (DEM), uma vez que o numero mínimos de assinaturas para se criar uma CPI era de quatro parlamentares.  

Comunidade FORA ARTUZI no orkut

Faça parte da comunidade Fora Artuzi no orkut. link da comuna:

Frase preconceituosa de Artuzi vira tema de aulas étnico-racial na UEMS

Fonte: Midiamax    Seg, 16 de Agosto de 2010 16:17    Imprimir E-mail
Nicanor Coelho, de Dourados

A gravação da entrevista que o prefeito Ari Artuzi (PDT) deu no último sábado na rádio Grande FM de Dourados contendo uma frase carregada de preconceito racial vai virar tema as aulas de educação étnico-racial da professora Suzana Arakaki da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Suzana lecionada nos cursos de História e Ciências Sociais da UEMS e desde 2007 ministra projetos de ensino sobre História da África e Cultura Afro-brasileira. Este ano teve o projeto de educação étnico-racial aprovado pelo MEC (Ministério da Educação) que será desenvolvido durante o próximo ano nas escolas públicas da região de fronteira com o Paraguai.
Conforme a professora "preconceito e racismo representa a ignorância e falta de conhecimento". Arakaki diz que quando há deficiência na socialização primária nos primeiros anos de vida no seio da família a educação passa a ser responsabilidade da escola.
A professora afirmou que "preconceito e racismo são práticas cotidianas cometidas há séculos, mas que na atualidade são inaceitáveis e execráveis porque denotam o sentimento existente em cada um de nós, muitas vezes inconsciente. Somos produtos de uma educação racista".
Ela explica que "houve um tempo em que o racismo foi científico. Teorias como as de determinismo biológico ou determinismo geográfico já foram aceitas. Foram séculos de racismo e preconceito e foi justamente para acabar com esse ideário racista e preconceituoso, é que hoje é obrigatório o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira e História e Cultura Indígena nas escolas".
Um dos casos mais recentes de preconceito racial em mato Grosso do Sul aconteceu no âmbito da própria universidade onde Suzana leciona em junho de 2004.
O professor de física Adriano Manoel dos Santos virou réu na Justiça acusado de ser racista com o estudante de biologia Carlos Lopes dos Santos que entrou na UEMS dentro da cota para negros.
Conforme relato do estudante o professor teria dito: "tratava-se de um homem que, cansado após um dia de trabalho, entrava no ônibus e torcia para que quem sentasse ao seu lado fosse uma loira, mas para seu azar era um negão que se sentaria". Carlos Lopes registrou queixa na Polícia Civil e o inquérito foi enviado para o Ministério Público onde o professor foi denunciado com base na lei 7716/89 que define crimes de preconceito de raça ou de cor.
"Nóis temu fazenu serviço de genti branca. Serviço de genti." Assim foi a frase pronunciada por Artuzi para falar da qualidade do recapeamento asfáltico que a Prefeitura está fazendo nas ruas da cidade. Esta foi a forma usada por Artuzi para contrapor seus antecessores que, segundo ele, "jogavam massa fria de cima do caminhão e socavam com o pneu".
A frase foi dita manhã deste sábado, durante entrevista ao programa "A Hora da Verdade", da Grande FM, o prefeito "mordeu" a língua e soltou esta frase carregada de preconceito racial. A reação dos ouvintes foi imediata e a emissora recebeu mais de vinte telefonemas condenando a atitude de Artuzi.

Processo de Artuzi repercute pelo Brasil

A Agência Estado repercutiu a notícia de que o prefeito de Dourados, Ari Artuzi, do PDT, “passou a ser réu em ação que apura fraudes em licitações públicas”, medida adotada, com unanimidade, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) após denúncia do Ministério Público.
O jornal também relata que os vereadores Paulo Henrique Amos Ferreira (DEM), o “Bambu”, Humberto Teixeira Júnior (PDT), Sidlei Alves da Silva (DEM), além do ex-secretário municipal de governo, Darci Caldo, o assessor especial Jorge Antônio Dauzacker da Silva, Astúrio Dauzacker da Silva, o arquiteto Fabiano Ferrucho e o secretário municipal de Saúde, Sandro Ricardo Bárbara também foram classificados como réus.
No julgamento que teve início no último dia 21 os já citados responderão por corrupção passiva, enquanto Sizuo Uemura e o filho Eduardo responderão por corrupção ativa. De acordo com a matéria, segundo o desembargador Dorival Moreira dos Santos, "a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual mostra que os empresários Sizuo Uemura e o filho Eduardo Uemura pediram que prefeito, vereadores e funcionários da época se organizassem para obter vantagens no procedimento de licitação" e responderão por corrupção ativa".
O advogado dos acusados, Carlos Alberto Marques, disse que deverá se pronunciar sobre o caso quando as testemunhas de defesa forem convocadas.
MS JÁ

Movimento Negro promete processar Ari Artuzi

Representantes de entidades de direitos humanos de defesa dos negros prometem questionar na justiça o prefeito de Dourados Ari Artuzi que no sábado durante uma entrevista na Radio Grande FM, disse que agora a administração dele está fazendo “um trabalho de branco”, na cidade.
Wander Nishigima do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros da Universidade Federal da Grande Dourados, disse que a fala do prefeito reflete o que vem acontecendo nos últimos 500 anos no Brasil e que Artuzi acabou ferindo parte do eleitorado que ajudou elegê-lo. “Ele cometeu um crime que pela Constituição é inafiançável e vamos esperar uma posição das autoridades judiciais.
O ativista disse que espera pelo menos uma retratação do prefeito que segundo ele em outras oportunidades já tinha sido infeliz em alguns pronunciamentos, mas nunca como desta forma usando um termo racista.
O ex-vereador Ribeiro Arce disse que a discriminação e o racismo vêm sendo combatidos sistematicamente, inclusive através de instrumentos legais, como leis que passaram por discussão na sociedade e aprovação no Congresso Nacional. “Apesar dos avanços conquistados, muita gente insiste em desrespeitá-las. Frases racistas e discriminatórias ainda são proferidas no dia a dia do brasileiro. O combate a essa “praga” não é coisa fácil, a sociedade deve engajar mais nessa luta, talvez demoraremos ainda algumas décadas para extirpá-las em definitivo de nosso meio”.
Representantes da comunidade negra de Dourados acionaram ontem o Conselho Estadual de Defesa dos Negros e o Fórum Permanente de Entidades Negras para que interpelem judicialmente o prefeito. Ontem dezenas de pessoas ligaram na emissora cobrando uma posição de Artuzi que até não falou mais sobre o assunto.
Fonte: Dourados News

Movimento negro conclama contra Ari Artuzi

O Movimento “Negra Atitude”, encaminhou nota à imprensa repudiando uma frase do Prefeito Ari Artuzi, dita durante entrevista concedida a Rádio Grande FM, no sábado (14).  O prefeito teria dito  “Nóis tamu fazenu serviço de genti branca. Serviço de genti (...) Nois tamu fazendo serviço de gente grande ” (sic).
Segundo nota, o prefeito demonstrou todo o seu despreparo administrativo, preconceito racial e desprezo pela população negra não só de Dourados, mas de todo o Brasil.
A nota diz ainda que: como representante do segundo maior município do Estado de Mato Grosso do Sul, que possui mais de 1/3 de sua população formada por afrobrasileiros, Ari Artuzi ofendeu a honra, não só desses munícipes, mas de todos aqueles que, em pleno século XXI, abomina qualquer tipo de manifestação de racismo.
Ainda que: O Brasil, ao longo de toda sua história, foi construída às custas do suor de milhões de negros e negras, seqüestrados da mãe África. Milhares de vidas foram ceifadas para fazer desta pátria, uma nação grande e pujante.
O Movimento Negra Atitude conclama  a todas as entidades, OAB, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos dos Afrobrasileiros, NEAB/UFGD – Núcleo de Estudos Afrobrasileiros, NEER/UEMS – Núcleo de Estudos Étnicos Raciais, Comitê Regional de Defesa Popular, CDDH – Centro de Defesa dos Direitos Humanos “Marçal de Souza”, Diretórios Centrais de Estudantes da UEMS e UFGD, Associação Rural Quilombola “Dezidério Felipe de Oliveira” e outras entidades representativas, para que manifestem seu repúdio à forma discriminatória e racista demonstrada pelo Sr prefeito Ari Artuzi.

Ari Artuzi vira réu em processo que investiga quadrilha que fraudava licitações públicas.

Por sete votos a zero a Seção Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) acatou na manhã desta quarta-feira a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), que acusa 11 pessoas, entre as quais o prefeito de Dourados, Ari Artuzi, do PDT, por suposta ligação com uma quadrilha que fraudava licitações públicas, entre outros crimes. O MPE pediu, inclusive a prisão de Artuzi, mas essa solicitação não foi acatada.
A audiência que incluiu Artuzi no rol dos réus havia sido suspensa duas semanas atrás porque o desembargador Dorival Moreira, pediu vistas do processo contra o prefeito. Até então, cinco desembargadores já haviam votado pela manutenção da denúncia. Hoje, Moreira também anunciou ter concordado com o MPE.
Além de Artuzi, aparecem na lista dos denunciados políticos, empresários e servidores públicos. O presidente da Câmara dos Vereadores de Dourados, Sidlei Alves, do DEM, engrossa a relação dos investigados.
O esquema de fraude foi desmantelado em junho do ano passado durante a operação Owari (ponto final em japonês), tocada pela Polícia Federal, investigação depois assumida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPE.
Na primeira investida, os policiais federais prenderam ao menos 40 pessoas, entre os quais empresários e servidores públicos, profissionais liberais, vereadores e os vice-prefeitos de Dourados e Ponta Porã. Hoje, ninguém está preso.
O empresário Sizuo Uemera, um dos mais ricos de Dourados e filho Eduardo, seriam segundo a investigação, os líderes do bando. Os dois foram detidos durante a operação, mas foram postos em liberdade uma semana depois.

Populares denunciaram Artuzi e sua corja no Grito d@s Excluíd@s de 2009

Artuzi prega racismo e superioridade branca em Dourados

SUSPEITA EM LICITAÇÃO MILIONÁRIA DA SECRETARIA DE SAÚDE DE DOURADOS

Juiz José Carlos de Paula Coelho de Souza suspendeu liminarmente o pregão presencial número 070/2010 realizado pela Prefeitura de Dourados para a compra de “material farmacológico e hospitalar” para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Saúde por conter uma série de vícios.
Em seu despacho o juiz afirmou que “numa licitação de tamanho vulto que é raro acontecer em municípios do porte de Dourados, é imprescindível a transparência, a observação dos ditames legais e princípios constitucionais na sua realização”.
Os problemas nesta licitação para a compra de R$ 33.9218.033,45 em medicamentos começaram em 27 de julho deste ano quando a abertura do pregão foi adiada para o dia 5 de agosto. Neste dia ocorreu apenas o credenciamento e a abertura dos envelopes das propostas. A fase de lances foi designada para 30 de agosto.
A empresa Renova Comércio de Produtos Hospitalares impetrou Mandado de Segurança contra o pregoeiro oficial da Prefeitura Heitor Pereira Ramos que “fora da sessão pública, as vésperas do pregão, resolveu patrocinar o questionamento da Cirumed, alijando sete empresas licitantes, sem propiciar-lhes o exercício da ampla defesa”.
Tudo isso aconteceu porque no dia cinco de agosto a empresa licitante Cirumed Comércio Ltda questionou acerca da omissão por parte de alguns licitantes da “procedência” dos produtos ofertados.
VEJA MATÉRIA NA INTEGRA NO SITE WWW.midiamax.com.br

Professores exigem "FORA ARTUZI" pelas ruas de Dourados

Artuzi é vaiado por estudantes e populares na UFGD